A polêmica das OSs 1
A primeira discussão do projeto da Prefeitura de Campinas que trata das organizações sociais (OSs), na sessão de segunda-feira da Câmara, promete ser das mais acaloradas. Se depender da disposição manifestada pelo Sindicato dos Servidores e de outras entidades que são radicalmente contra a terceirização dos serviços públicos, o Executivo terá dificuldades para ver a proposta aprovada. Ontem, a
direção do sindicato divulgou um manifesto contra o projeto, condenando o que considera “precarização das condições de trabalho e da
prestação de serviço à população”.
Representantes do núcleo regional de Campinas do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde e dob Movimento Popular de Saúde (Mops) também prometem pressionar os vereadores durante a sessão. A Prefeitura não aceitou retirar o projeto de pauta no debate público de anteontem, realizado já em clima tenso.
O tema é um prato cheio para a oposição e para parte do PT que quer a desvinculação do partido do governo municipal.