O segundo turno das eleições já está marcado para os dias 08, 09 e 10 de junho de 2010
Há muito tempo não se
via uma eleição sindical tão disputada. Trata-se de uma disputa saudável,
respaldada pela democracia pela qual tanto lutamos. O voto, facultativo, pôde
ser depositado pelos trabalhadores no serviço público municipal de campinas
sindicalizados em vinte urnas, nos dias 05, 06 e 07 de maio, tendo como opção
de escolha quatro chapas. Ao final da eleição, às 22:00 horas do dia 7, foram
totalizados 2.179 votos válidos. Como este montante não representa o quorum de
50% + 1 dos votos, previsto no Estatuto Social, nos vemos obrigados a fazer
segunda eleição, conforme os termos do Edital de Convocação, já programada para
08, 09 e 10 de junho de 2010. O que parecia uma festa da
democracia e da livre expressão acabou se revelando um retrocesso vergonhoso,
sobretudo pela conduta das chapas que se colocaram como oposição. O resultado da eleição não podia ser
diferente: simplesmente foi o reflexo da conduta rasteira, do anti-jogo que as
chapas opositoras resolveram implementar, intimidando a participação dos
eleitores. O
comportamento das chapas de oposição é digno de repúdio. Esqueceram a vontade
da comunidade que mantém a entidade sindical e fizeram campanha pelo não voto,
propagando, de forma leviana, a calúnia de que a eleição era fraudulenta.
Contudo, através de um processo transparente e legítimo, a Comissão Eleitoral,
eleita pelos servidores, instaurou e coordenou o processo eleitoral,
fiscalizada pelo Tribunal Regional do Trabalho, através do ilustre
Desembargador D.D. Lorival Ferreira dos Santos, cuja decisão sábia garantiu a
realização do pleito. Apesar de
todos os protestos sem cabimento, quatro chapas disputaram o pleito. A CHAPA 1,
composta pela atual diretoria, democraticamente participou do processo
eleitoral com propostas claras. Entretanto, como era de se esperar, recebeu
ataques das três chapas opositoras, que só disseminaram mentiras, colocando
obstáculos a todo momento para que as eleições não ocorressem. A CHAPA 2, ao
invés de participar da eleição, se acovardou e abandonou o pleito na contramão
dos valores democráticos. Gastou com panfletos, com gasolina, para abandonar na
última hora a eleição, numa atitude no mínimo irresponsável, demonstrando que
não está preparada para administrar o sindicato. Ela traiu seus eleitores e
estes devem repudiar este tipo de conduta anti-democrática. A postura da CHAPA
3 também causa náuseas, pois do mesmo jeito se acovardou e saiu fora da disputa,
pregando o voto nulo, deixando seus eleitores confusos e mal informados. Fugiu
da eleição e, igualmente, se comportou de forma irresponsável. Infelizmente,
estas chapas deram mostras claras de que precisam amadurecer muito em matéria
de democracia e política. Desistiram da disputa, porque não têm proposta para a
categoria. Por último, lobo vestido com pele de
cordeiro, apoiada pela FORÇA SINDICAL, pelo governo e por forças estranhas ao
funcionalismo, a CHAPA 4 participou do pleito, porém fez de tudo para travar a
eleição. Penso que não tem sentido dar ouvidos a este grupo, porque ele nunca
esteve presente nas lutas dos servidores. Oportunismo puro querendo enganar os
servidores. Esta chapa, que está a serviço do 4º andar, é composta por
verdadeiros parasitas que se aproveitam do processo eleitoral para mostrar
serviço ao governo com a finalidade de depois cobrar cargos na administração.
Grandes interesses escusos estão por trás da chapa 4 e os servidores devem
ficar atentos! Na defesa
do interesse coletivo e cumprindo o papel de fiscalizar o executivo municipal,
a atual diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Campinas,
contrariando interesses políticos e econômicos de poderosos que tomaram de
assalto a Prefeitura, é candidata à reeleição que se realizará nos dias 08, 09
e 10 de junho/2010 p.f. É preciso que não tenhamos memória
curta. Devemos votar com alegria e convicção, porque o importante para a
escolha de uma das chapas é a escolha do programa que ela defende. Diante disso, conclamamos que o funcionalismo
vote sem medo e, acima de tudo, cumpra com sua obrigação elegendo e cobrando
dos postulantes à direção do sindicato uma conduta mais séria e ética. Marionaldo Fernandes Maciel Coordenador
Fonte: STMC