Um nova ferramenta para o uso de tecnologias em sala de aula deve ser lançada pelo Ministério da Educação (MEC) até o final de junho. O Portal do Professor foi apresentado pelo secretário de Educação à Distância do ministério, Carlos Eduardo Bielschowsy, durante o 52º Painel da Associação Brasileira de Telecomunicação (Telebrasil), na Costa do Sauípe (BA). Além de informações para os docentes, o portal trará roteiros de aulas de acordo com as grades curriculares de cada discilpina. Esses planos incluem o uso de vídeos, fotos, áudio, textos e outros recursos para dinamizar as aulas, que estarão disponíveis no site. Agência Brasil Em sua apresentação, o secretário citou um dado do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que aponta que o desempenho dos alunos de escolas conectadas à internet melhoram de 5% a 10% em comparação ao de estudantes de escolas cujos laboratórios de informática estão desconectados. Links para bibliotecas e museus de todo o país, dicionários e outros recursos também estarão disponíveis no site. Outra possibilidade será o desenvolvimento de conteúdos pelos próprios professores por meio de blogs e seminários online. De acordo com o secretário, a implantação não será imediata. Ele acredita que dentro de um ano todas as ferramentas estarão disponíveis. "A idéia é criar um grande espaço de comunicação, interação e conteúdo para os professores das escolas públicas", indica. A produção de conteúdos pedagógicos digitais é parte do Programa Banda Larga, lançado pelo MEC em abril e que prevê a instalação de redes de internet rápida em 56 mil escolas até 2010. No lançamento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, reconheceu que os computadores e a internet seriam inúteis caso não houvesse um direcionamento adequado para seu uso. Outra ferramenta do Portal do Professor será o Banco Internacional de Objetos Educacionais. A idéia é disponibilizar softwares e conteúdos de educação produzidos pelo Brasil, além de receber material de outros países.
"Nós queremos que o aluno, em primeiro lugar, seja alfabetizado digitalmente porque há muita exclusão. Depois, que ele possa ter acesso a uma aula mais divertida, que desenvolva a curiosidade e a vontade de aprender", disse Bielschowsy em entrevista à
Fonte: Agências