Mas para implementar a regra é necessário um debate amplo com os trabalhadores, estudantes e famílias
A proposta já foi sancionada pelo governo federal e caberá às instituições de ensino definir a estratégia para garantir o fim do uso dos celulares e outros aparelhos eletrônicos durante as atividades escolares, incluindo no período de intervalo entre aulas e no recreio.
A preocupação do Sindicato dos Servidores é sobre quais medidas serão estabelecidas na rede municipal de ensino (infantil e educação básica) para o cumprimento da lei. Vamos acompanhar para evitar sobrecarga e estresse dos trabalhadores, principalmente os educadores, já que não será tarefa fácil mudar os hábitos dos estudantes. Isso poderá gerar atritos.
É importante que seja feito um diálogo amplo com a comunidade escolar, trabalhadores e Sindicato dos Servidores para que sejam adotadas ações assertivas e que garantam um ambiente escolar sem conflitos. Também para que sejam realizadas campanhas de conscientização das famílias e estudantes.
A utilização dos equipamentos será permitida apenas em situações de estado de perigo, de necessidade ou caso de força maior; para garantir direitos fundamentais; para fins estritamente pedagógicos; e para garantir acessibilidade, inclusão, e atender às condições de saúde dos estudantes, conforme informações da Agência Câmara.