Apesar de os vereadores de oposição tentarem barrar o projeto, a proposta teve o aval da maioria dos parlamentares
A Câmara Municipal de Campinas aprovou em duas sessões extraordinárias, nesta quarta-feira (29), o projeto de lei que concede reajuste salarial de 15% para o funcionalismo público municipal. Foram 25 votos a favor da proposta e apenas seis VOTOS CONTRA dos vereadores de oposição, que bancam o grupo que perdeu a eleição sindical e que continua brigando de todas as formas para destruir a entidade. 
Os vereadores que votaram CONTRA o projeto que permite o aumento, a partir do próximo salário, foram Cecílio Santos (PT), Guida Calixto (PT), Gustavo Petta (PC do B), Mariana Conti (PSOL), Paolla Miguel (PT) e Paulo Bufalo (PSOL). Ficou claro nos discursos na tribuna da Câmara que os parlamentares de oposição não estavam preocupados em beneficiar os trabalhadores, mas continuar a disputa eleitoral pelo comando do Sindicato que eles perderam no ano passado.
Com a aprovação, o aumento virá no salário de julho retroativo ao mês de maio. Lembrando que a proposta é de 12,13% agora e mais 2,87% em janeiro de 2023. O Vale-Alimentação sobe de R$ 1.041,52 e para R$ 1.350,00. O Auxílio-Nutricional passa de R$ 174,45 e para R$ 221,23. Será criado o Plano Medicamento para os servidores da ativa e aposentados que recebem até três pisos salariais (R$ 4.842,00).
O auxílio-funeral passa de R$ 3 mil para R$ 4 mil. Os servidores da Educação vão receber o bônus do Fundeb e os trabalhadores da Saúde terão um reajuste no Prêmio Produtividade. Os ACS passarão a receber os dois salários mínimos (R$ 2.424,00) estabelecidos em lei, assim que o governo federal repassar os recursos. Servidores da ativa e aposentados receberão a 1º parcela do 13º salário em julho. Os ganhos passam dos R$ 350 milhões para os trabalhadores na campanha deste ano.
O Sindicato vai acompanhar de perto a implantação de todas as propostas da pauta que agora são conquistas da categoria.
Prêmio Produtividade
Também estava na pauta das sessões extraordinárias o projeto de lei que institui o Prêmio por Atingimento de Metas de Finanças (PAMF) dos servidores lotados na Secretaria Municipal de Finanças. A proposta foi elaborada a partir de um trabalho feito pelo Sindicato e os servidores que reivindicam o pagamento desse benefício.
A proposta foi aprovada em primeira discussão que trata da legalidade, mas foi retirada de pauta antes da votação em segunda discussão – que é o mérito – porque é necessário passar por uma audiência pública. A Procuradoria da Câmara alertou os vereadores sobre essa necessidade e agora será marcada a audiência. O STMC vai continuar lutando junto com os trabalhadores para que o projeto seja aprovado o mais rápido possível e o prêmio seja instituído para todos os servidores de Finanças.
