STMC vai tomar as providências cabíveis para defender os servidores/as da Educação da imposição do governo e vai denunciar a ilegalidade do uso da Conta Escola
O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) repudia a atitude da Prefeitura de Campinas de mandar que a direção das escolas afetadas pela falta de funcionários da limpeza faça uma contratação emergencial de trabalhadores/as para a função até que a nova empresa contratada assuma esse serviço nas escolas e creches municipais da cidade.
Pior ainda é usar recursos da Conta Escola para isso. Essa é uma medida ilegal. Os recursos só podem ser usados para a compra de produtos de limpeza e nunca para a contratação de trabalhadores/as. Mais uma vez, o governo municipal mostra a total desorganização e inépcia política para resolver esse problema.
A falta de pagamento dos salários e benefícios dos trabalhadores/as terceirizados da limpeza se arrasta há mais de dois meses. Diretoras do STMC foram as primeiras a apoiar a mobilização das companheiras da limpeza e chegaram a participar de uma reunião junto com o Sindicato da categoria e a Secretaria de Educação para buscar uma solução. E, também, para garantir que os servidores/as das escolas afetadas pelas paralisações do pessoal da limpeza não fossem prejudicados.
Mas o governo não teve capacidade de resolver a situação e agora joga para os servidores/as a responsabilidade que cabe ao Recursos Humanos (RH) ou ao Naed de fazer uma contratação emergencial de trabalhadores da limpeza.
O STMC não admite que seja jogada para os trabalhadores/as municipais a reponsabilidade de garantir a limpeza das escolas e creches. E não há como ter atividades nas unidades escolares sem o serviço de limpeza e higienização. Isso põe em risco o bem-estar e a saúde de trabalhadores/as e estudantes.
A Prefeitura de Campinas deve manter as aulas remotas nos locais sem pessoal da limpeza. Os servidores/as precisam trabalhar e não têm quer ficar repondo dia de trabalho depois em decorrência de um problema que já deveria ter sido resolvido há muito tempo.
