STMC é contra a terceirização da unidade de saúde. Diante do que foi colocado pelo governo, o Sindicato sugeriu a criação de uma Comissão Especial que vai discutir a situação dos trabalhadores e da população.
O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) participou de uma reunião, na última quarta-feira (20), para discutir a terceirização do Pronto-Atendimento (PA) Campo Grande. O sindicato é contra a terceirização e luta para que ela não aconteça. O grupo terá como foco definir como ficará a situação dos servidores/as, caso a Prefeitura de Campinas insista em entregar o PA para uma organização social, e também o atendimento da população.
Na quarta-feira, representantes do Sindicato, vereadores, Conselho Local de Saúde, Conselho Municipal de Saúde e a direção da Rede Mário Gatti realizaram uma reunião para discutir a terceirização do PA Campo Grande.
“O sindicato é contrário à terceirização. Diante do que foi colocado pelo governo, o STMC sugeriu a criação de uma Comissão Especial que vai discutir a situação dos trabalhadores e da população. Somos contra, mas se não conseguirmos barrar a terceirização, o Sindicato quer que a Prefeitura de Campinas respeite o direito dos servidores que estão na unidade de escolher os locais para onde querem ser transferidos, respeitando os horários que sempre tiveram de trabalho. Não vamos aceitar que nada seja feito à revelia. Os trabalhadores têm direitos e vamos defendê-los”, diz Luciano Santos, diretor de Saúde do STMC.
O Sindicato também está preocupado com denúncias da imprensa que apontam que o Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), habilitado no Chamamento Público realizado pelo governo municipal para assumir a administração do PA Campo Grande, é suspeito em investigação da Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU) de desvio de verbas públicas da saúde na cidade de Araguaína (TO).
