O STMC)fiscalizou na segunda-feira (26) mais de 30 escolas municipais que reabriram para aulas presenciais. Entre os problemas encontrados pelos diretores estão máscaras de má qualidade e também o retorno forçado de servidores e servidoras do grupo de risco e comorbidades, como grávidas.
Nesta terça-feira (27), o STMC apresentou em audiência com o Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15º Região e também a Prefeitura de Campinas um relatório sobre a checagem da situação das escolas municipais que retomaram as aulas presenciais. As máscaras oferecidas aos servidores/as são de má qualidade. E as máscaras são fundamentais para evitar o contágio do novo coronavírus. O Sindicato é contra a volta das aulas dentro das escolas no meio da pandemia, com a Covid-19 ainda matando milhares de pessoas por dia no Brasil.
É um absurdo, criminoso e total desrespeito obrigar trabalhadores do grupo de risco e comorbidades voltarem ao trabalho presencial no meio da pandemia. Já denunciamos a pressão para o retorno desses trabalhadores no MPT e vamos continuar cobrando para que eles fiquem em teletrabalho, como manda a legislação.
Além do risco da contaminação do novo coronavírus, o STMC também está preocupado com a saúde mental dos trabalhadores/as que retornaram às escolas e que agora vão se desdobrar em um regime hibrido de trabalho com aulas presenciais e na internet.
O STMC também vai denunciar a prática antisindical. Foram registrados casos nos quais os diretores das escolas não queriam permitir a entrada dos dirigentes sindicais para a fiscalização. Lembrando que a checagem das escolas pelo Sindicato faz parte de decisão tomada em audiência com MPT e governo municipal.