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20/04/2021

STMC começa Campanha Salarial 2021 “Valorização Já dos Servidores”

Sindicato protocolou a pauta da campanha salarial na Prefeitura de Campinas com pedido de 5,26% de reajuste salarial, aumento do valor do vale-alimentação e vale-nutricional dos aposentados no mesmo valor dos ativos, insalubridade de grau máximo 40% para todos os profissionais da Saúde, antecipação da 1º parcela do 13º salário dos aposentados/as para o primeiro semestre deste ano, entre outras reinvindicações.


O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) protocolou, na segunda-feira (19), a pauta da Campanha Salarial 2021. Mais do que nunca, a pandemia mostrou o papel fundamental dos servidores públicos no atendimento da população. Os governantes têm que valorizar os trabalhadores. Queremos discutir a pauta para garantir o reconhecimento do trabalho e da dedicação dos servidores/as neste mais de 1 ano de pandemia, que já matou milhares de pessoas em Campinas – incluindo trabalhadores/as do serviço público municipal. O STMC vai fazer em breve uma assembleia virtual.

A pauta econômica pede reajuste salarial de 5,26%, grau máximo 40% de insalubridade para todos os profissionais da área da Saúde e o abono pecuniário pela exposição à Covid-19, aumento de 25,82% no valor do vale-alimentação e vale-nutricional com o mesmo valor do vale pago para os ativos, aumento da margem dos descontos dos empréstimos consignados e antecipação da 1º parcela do 13º salário dos aposentados para o 1º semestre deste ano.

A pauta geral tem várias reivindicações para garantir direitos dos servidores/as de diferentes áreas da Administração pública como: implantação de uma junta de recursos (independente) das decisões do DPSS, concurso público para todas as secretarias, autarquias e fundações, retirada das faltas injustificadas das paralisações em 2013 (GM, Saúde e ACS), garantia do direito de licença sem vencimento, plano habitacional que atenda a realidade financeira dos trabalhadores, entre outras.

Nas pautas específicas, vale-nutricional dos aposentados no mesmo valor pago de vale-alimentação para os ativos. Para a GM, há vários reivindicações como progressão vertical, retoma do PCCV, correção do adicional de risco de vida, revisão jornada ROMU, entre outras. Na Setec, a pauta tem revisão do PCCV, aposentadoria especial para os cargos com função insalubre, imediato fornecimento de EPIs, entre outras.

Para o quadro operacional, é pedido a revisão do piso salarial, concurso público urgente para repor quadro de funcionários, extensão de cursos da EGDS para os trabalhadores, entre outros. Na Cidadania, Assistência e Inclusão, readequação do SAMIM, criação de normas democráticas e transparentes que regulamentem os processos de transferência de local de trabalho dos servidores/as.

Na área de Esporte e Lazer, a pauta pede contratação de salva-vidas por meio de concurso público, pagamento de insalubridade e periculosidade, entre outros. Para os ACS, extensão do pagamento de insalubridade para todos os trabalhadores/as, criação de adicional de risco, entrega de EPIs em quantidade e qualidade necessárias para as operações, entre outros.

Na Saúde, a pauta pede a implementação do plano de 30 horas para os trabalhadores (sem redução salarial), revisão do prêmio produtividade, regulamentação do técnico de farmácia para nível técnico letra F, entre outros.

Na Educação, concretizar projeto de valorização dos monitores e agentes de educação infantil, reconhecimento de aposentadoria especial para todos os especialistas da Educação, garantia de direito de ampliação de jornada para os professores adjuntos, entre outros. Na Fumec, a pauta traz trabalho exclusivo na educação de jovens e adultos, criação de cargos e concurso público para todos da Fumec, entre outros.

O coordenador-geral do STMC, Tadeu Cohen Paranatinga, diz que a pauta traz reivindicações para a valorização dos trabalhadores/as que nesta pandemia mostraram a importância do serviço público na vida da população.

Tadeu afirma que o Sindicato vai buscar uma negociação com a Prefeitura de Campinas, que pode, e deve, dialogar com os trabalhadores/as mesmo que o governo federal tente impedir a valorização dos serviços por meio de leis que congelam salários e querem barrar as negociações coletivas.

O Sindicato aguarda agora que o governo municipal sente na mesa de negociação.

STMC na Luta pela Valorização Já dos Servidores!

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