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20/04/2021

Vereadores passam por cima da vida e aprovam PL da Morte de Marcelo Silva

Mesmo com os apelos do Sindicato, dos trabalhadores/as, entidades, pais e estudantes, 17 vereadores aprovaram o PL nº 263/20 que obriga a realização de aulas presenciais, mesmo no meio da pandemia ou catástrofes que aconteça em Campinas.


Mais uma vez, a Câmara dos Vereadores de Campinas se coloca contra os trabalhadores/as e a população.  Em sessão nesta terça-feira (20), 17 parlamentares votaram a favor do Projeto de Lei (PL) nº 263/20 que obriga a realização de aulas presenciais nas escolas da cidade, mesmo no meio da pandemia ou em qualquer tragédia ou catástrofe que acontecerem no município. O PL da Morte do vereador Marcelo Silva (PSD) ganhou o apoio da base governista do prefeito Dário Saadi (Republicanos).

Guardem bem os nomes dos vereadores que votaram a FAVOR do PL da MORTE (263/20):

Arnaldo Salvetti (MDB)
Débora Palermo (PSC)
Eduardo Magoga (Podemos)
Fernando Mendes (Republicanos)
Filipe Marchesi (PSB)
Jair da Farmácia (Solidariedade)
Juscelino da Barbarense (PL)
Luiz Rossini (PV)
Marcelo  da Farmácia (Avante)
Marcelo Silva (PSD)
Major Jaime (PP)
Marrom Cunha (Solidariedade)
Paulo Gaspar (Novo)
Paulo Haddad  (Cidadania)
Permínio Monteiro (PSB)
Professor Alberto  (PL)
Rodrigo da Farmadic (DEM)

Vereadores que votaram CONTRA o PL da MORTE:
Cecílio Santos (PT)
Guida Calixto (PT)
Gustavo Petta (PCdoB)
Mariana Conti (PSOL)
Paolla Miguel (PT)
Paulo Bufalo  (PSOL)
Rubens Gás (DEM)

Vereadores que se abstiveram de votar:
Jorge Schneider (PL)
Otto Alejandro (PL)
Higor Diego (Republicanos)

Mesmo com as argumentações do STMC, de várias instituições e de vereadores contrários ao projeto de que a proposta é inconstitucional, coloca a vida de trabalhadores/as, estudantes, famílias e comunidade escolar em risco, os vereadores preferiram fazer o jogo do poder econômico e das escolas privadas e obrigar todo mundo a voltar sem nenhuma garantia de preservação da vida.

Pior ainda: eles jogaram unicamente para os pais a responsabilidade de decidir se os filhos vão para a escola ou assistem aula de forma remota. Mas as autoridades de Saúde não terão como impedir que as aulas sejam suspensas nas escolas, mesmo que existam surtos de doenças ou a cidade esteja em estado de calamidade pública.

Lembrando que Campinas registrou a morte de estudantes e professores, após o retorno das aulas presenciais nas escolas particulares e do Estado em fevereiro deste ano. E nem vivíamos a situação caótica como agora com falta de leitos de UTI, falta de medicamentos de intubação, infecção em níveis elevados e milhares de mortes.

Vamos continuar lutando contra esse PL da Morte. A proposta terá que ser votada em segunda discussão.  A educação é essencial, sim. Mas precisamos salvar vidas.

Vamos fazer pressão sobre os vereadores para barrar esse absurdo.

STMC em Defesa da Vida e da Educação.
 

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