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30/03/2021

STMC continua na luta contra volta às aulas no meio da pandemia

Governador João Doria inclui a educação como atividade essencial, abrindo caminho para a retomada das aulas depois que Estado sair da fase vermelha. Campinas vai analisar números de casos e mortes por Covid-19


Mais uma vez, os governantes mostram que não estão preocupados com a vida da população e os trabalhadores/as. Para atender os interesses das escolas particulares, o governador João Doria publicou um decreto no último sábado incluindo a educação como serviço essencial na esfera que abrange as escolas públicas e as privadas. Em Campinas, as aulas presenciais estão suspensas, pelo menos até 11 de abril.

O STMC é contra esse decreto de Doria e vai lutar para que as aulas só voltem com todos os trabalhadores vacinados, EPIs para servidores e alunos, e as escolas em condições de cumprir com os protocolos sanitários.

Logo após anunciar a vacinação dos trabalhadores/as da Educação, começando por profissionais acima de 47 anos da Educação Básica, o governo vem com essa bomba para forçar todos voltarem, mesmo sem imunizar a totalidade do quadro da Educação. A vacinação terá um calendário por idade, assim como vem sendo feito com os grupos prioritários.

Vamos lutar contra esse golpe. Temos processos no Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15º Região e continuaremos defendendo os trabalhadores/as, comunidade escolar e os estudantes.

Em live nesta terça-feira, o secretário municipal de Justiça, Peter Panutto, informou que as aulas presenciais em Campinas continuam suspensas enquanto a cidade estiver na fase emergencial ou fase vermelha. Amanhã, será publicado decreto estendendo a fase emergencial até 11 de abril.

Ele lembrou que o decreto estadual diz que cabe ao prefeito definir pela volta ou não das atividades presenciais nas escolas. Mas Panutto deixou claro que, a partir da próxima semana, irá avaliar junto com a Secretaria de Saúde, a possibilidade da retomada das aulas, se os números de casos e mortes recuarem.

Existe uma grande pressão das escolas particulares para que as aulas presenciais sejam retomadas. A cidade já registrou mortes de trabalhadores da Educação, de crianças e adolescentes. E, quando foi liberado o retorno em fevereiro, várias escolas privadas e estaduais registraram surtos de Covid-19. E isso foi antes do colapso do sistema de saúde que estamos vendo agora.

Não vamos permitir que a vida e a saúde dos trabalhadores/as, estudantes, famílias e comunidade escolar sejam colocadas em risco.

STMC em Defesa da Vida e da Educação!

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