Projetos que foram protocolados na Câmara de Campinas e na Câmara Federal querem colocar a educação como atividade essencial para pressionar a reabertura de escolas. Com o pico da pandemia, mais de 4.084 infectados pelo coronavírus e 21 mortos em 1 mês de retorno das aulas presenciais, é inadmissível esse pedido.

O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) é contrário ao projeto de lei protocolado pelo vereador Marcelo Silva e outra proposta que está na Câmara dos Deputados que incluem a educação como serviço essencial. Sim, a educação é fundamental para a vida da sociedade e o futuro do nosso país. Mas o objetivo da proposta é pressionar para que os governos reabram as escolas para atender, principalmente, a iniciativa privada.
Isso é absurdo. Dados mostram que em 1 mês mais de 4.084 pessoas foram infectados pelo novo coronavírus depois do retorno das aulas presenciais nas escolas particulares e estaduais. De acordo com o levantamento, 21 profissionais de Educação e estudantes morreram neste período. Em Campinas, uma professora de escola particular e uma aluna de 13 anos de colégio estadual foram vítimas da Covid-19.
Também há projeto na Câmara Federal querendo incluir as atividades de educação como essenciais. Vamos lutar para derrubar esses projetos. Vivemos o pico da pandemia. Hospitais lotados, 100% de leitos de UTI ocupados e mais de 10 mil mortos em uma semana pelo Brasil pela doença. O vereador quer fazer um desserviço para a cidade e a população. A escola é um espaço que pode ser ponto de disseminação da Covid-19.
Servidores/as não vamos permitir mais esse golpe contra os trabalhadores/as.
Sem Vacina, Sem Aulas.