Toda a mobilização realizada pelo Sindicato, com denúncias no MPT e reuniões com a Secretaria de Educação, resultaram em mais uma VITÓRIA para os trabalhadores com o adiamento do retorno das aulas presenciais que estava marcado para 1º de março.
O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) foi destaque na mídia com a luta em defesa dos servidores, estudantes e comunidade escolar para barrar a retomada das aulas presenciais que estava marcada para dia 1º de março. O Sindicato defende um retorno seguro com vacinação de todos os trabalhadores, testagem dos servidores, estrutura adequada das escolas que atenda os protocolos sanitários, EPIs para todos os trabalhadores e amparo aos estudantes e suas famílias para que possam efetuar as aulas online durante a pandemia.
Nossa luta é pela vida e uma educação de qualidade. O Sindicato atua em várias frentes e vem contando com o trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT) que, após denúncias do STMC, abriu procedimento para discutir com o governo as saídas para uma retomada segura das aulas presenciais na cidade. A Prefeitura tem que apresentar para o MPT um relatório mostrando as reais condições das unidades e se elas atendem aos protocolos sanitários.
O coordenador-geral do STMC, Tadeu Cohen, afirmou em entrevista ao jornal Correio Popular que o “Sindicato pediu para a Prefeitura a garantia de um retorno seguro para a retomada das aulas e isso não foi providenciado”. Tadeu destacou que “o Sindicato não desconsidera a importância da volta das aulas, mas sempre defendemos que precisamos ter garantia de que seja seguro”.
Nesse momento com o avanço da pandemia e das mortes, sem a vacinação dos trabalhadores e falta de estrutura das escolas para atender os protocolos sanitários, não há como promover a volta das aulas presenciais nas escolas.
Várias escolas estaduais e particulares que voltaram estão apresentando surtos de Covid-19 entre professores e alunos. Muitas tiveram que cancelar as aulas presenciais e fechar as portas.
Vamos continuar lutando pela vida e a saúde dos nossos trabalhadores/as, alunos, famílias e comunidades escolar.
