Prefeitura de Campinas adia volta das aulas para abril. Sindicato mobilizou todos os recursos para mostrar que não havia condições de retomar as aulas presenciais agora.
Mais uma GRANDE VITÓRIA DO STMC e dos TRABALHADORES. De novo a Prefeitura de Campinas voltou atrás e adiou a volta das aulas presenciais nas escolas da cidade depois de pressão e muita luta do Sindica e dos servidores.
Nossas denúncias no MPT, nossas cobranças na Secretaria de Educação e toda a nossa luta deram resultado e o governo do prefeito Dário Saadi anunciou agora o adiamento.
O STMC sente, mais uma vez, o dever cumprido após luta incessante desde o ano passado para barrar a volta das aulas presenciais nas escolas municipais no meio da pandemia. O anúncio do adiamento da retomada que estava marcada para a próxima segunda-feira (1º de março) mostra que o Sindicato está certo em denunciar no MPT a situação das unidades que não têm condições de cumprir com o protocolo sanitário para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
O Sindicato também está convicto da necessidade da defesa da vacinação de todos os trabalhadores antes do retorno às escolas de forma presencial. Os surtos registrados em escolas particulares e estaduais revelam o perigo que correm trabalhadores, estudantes, famílias e comunidade escolar.
Hoje, teríamos uma audiência com MPT e Prefeitura de Campinas para que fosse apresentado relatório com a situação de todas as escolas do município. Mas a audiência foi adia a pedido do governo municipal. Relatório preliminar já apontou problemas sérios como falta de marcação entre as carteiras nas salas de aulas do distanciamento de 1,5 metro, falta de EPIs para os trabalhadores da limpeza e até vasos sanitários quebrados.
O momento hoje da crise sanitária é crítico em Campinas e no Brasil. Pressionar pela volta das aulas com esse quadro e as denúncias do Sindicato seria uma leviandade e colocar em risco milhares de vidas.
O Sindicato espera agora bom senso da administração pública. As discussões para a adequação das escolas à nova realidade imposta pela pandemia, EPIs, testagem dos trabalhadores, vacinação dos servidores e o amparo aos estudantes e suas famílias continuam nas audiências com o MPT e o Ministério Público Estadual (MPE).
