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22/02/2021

STMC defende em audiência na Câmara volta às aulas só com vacinação dos trabalhadores e pente-fino nas escolas

Sindicato quer que a retomada só aconteça depois que os trabalhadores forem vacinados contra a Covid-19, testes de todos os servidores, EPIs, a adequação da estrutura das escolas e rede de amparo dos estudantes e suas famílias. A Prefeitura de Campinas anunciou que entrará na fase vermelha , a partir de amanhã, depois que as UTIS para Covid-19 chegaram em 100% de ocupação.


O diretor do STMC, Francisco de Assis Silva, participou nesta manhã de audiência virtual, promovida pela Câmara Municipal de Campinas, sobre a retomada das aulas presenciais nas escolas municipais da cidade. O Sindicato defende que o retorno aconteça depois da vacinação dos trabalhadores, testes de todos os servidores, EPIs, a adequação da estrutura das escolas e rede de amparo dos estudantes e suas famílias. Campinas chegou no a 100% dos leitos SUS Covid-19 ocupados e tem ainda a circulação de uma nova cepa. O prefeito Dário Saadi anunciou hoje que a cidade está em fase vermelha das 21h às 5h.

Nosso diretor afirmou no debate que o Sindicato está cobrando da Prefeitura que a volta às aulas aconteça de uma forma segura. O STMC também vai fazer um pente-fino nas escolas, conforme determinado em audiência no MPT. “Desde o ano passado, estamos lutando e cobrando para que as aulas voltem apenas quando for seguro para os trabalhadores e todos os estudantes. Temos uma ação junto com o Ministério Público do Trabalho para que a Prefeitura tome todas as providências para não colocar a vida de ninguém em risco”, disse.

Ele também aproveitou para pedir ao secretário de Educação, José Tadeu Jorge, que receba os professores-adjuntos para discutir a situação dos trabalhadores que ficaram sem nenhum amparo durante a pandemia. O Sindicato quer uma reunião para discutir os direitos desses trabalhadores. O secretário informou que irá receber o STMC para discutir as questões.

Na audiência, representantes de outras entidades também defenderam a vacinação e o adiamento da data de retorno que está marcada para 1º março. Também foi debatida a necessidade de uma rede de amparo dos estudantes e das famílias, a melhoria das condições de estudos em casa via internet e a defasagem de aprendizado.

A procuradora do trabalho, Clarissa Ribeiro Schinestsck, informou, que a partir de denúncias do Sindicato, foi aberto procedimento que cobra os protocolos sanitários. “Estamos mobilizando vários esforços, a partir das denúncias feitas pelo Sindicato, para que possamos adotar ações que permitam a volta das aulas de forma segura. Estamos com profissionais da Unicamp, da Educação, da Devisa, do Sindicato, do Conselho de Educação e da Prefeitura mobilizados para a questão da volta das aulas”, afirmou.

O secretário de Educação, José Tadeu Jorge, afirmou que a Prefeitura de Campinas está adotando protocolos que estão sendo elaborados junto com a área de Saúde e que, se a cidade continuar na fase amarela do Plano São Paulo, as aulas voltam presencialmente no dia 1º de março. O prefeito Dário Saadi anunciou agora que a cidade ficará em fase vermelha das 21h às 5h, a partir de amanhã. O secretário também disse que será importante a realização do pente-fino nas escolas.
 

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