O STMC foi checar as condições de escolas municipais nas cinco regiões de Campinas e o que a entidade encontrou em várias delas foi um cenário de total descaso da Prefeitura de Campinas: mato alto e falta de manutenção.
O Sindicato dos Trabalhadores so Serviço Municipal de Campinas (STMC) foi checar as condições de escolas municipais nas cinco regiões de Campinas e o que a entidade encontrou em várias delas foi um cenário de total descaso da Prefeitura de Campinas: mato alto e falta de manutenção. Some-se a isso a necessidade de adaptar várias unidades para atender aos protocolos sanitários contra o novo coronavírus e temos uma verdadeira bomba-relógio para propagar surto de Covid-19.
Nas últimas semanas, desde que as aulas voltaram em escolas particulares e do governo do Estado, todos os dias a mídia noticia a suspensão das atividades em colégios por surto de Covid-19 ou prefeituras que voltaram atrás na decisão da retomada presencial das aulas porque surgiram casos da doença entre trabalhadores e alunos.
Em Campinas, a situação se agrava com o mato alto e a falta de manutenção nas escolas. O mato alto pode esconder animais peçonhentos. Além disso, no meio do matagal podem estar recipientes cheios de água com as constantes chuvas e que são facilmente criadouros do mosquito da dengue. Não podemos esquecer que ainda vivemos a epidemia da doença na cidade.
Com tanto mato alto, será muito difícil que em apenas 10 dias, período que resta para as aulas serem retomadas nas escolas municipais em 1º de março, a Prefeitura de Campinas consiga fazer uma manutenção nas escolas que permita o retorno presencial dos servidores e dos estudantes.
Desde o começo da pandemia, o STMC é contra o retorno das aulas com o coronavírus fazendo milhares de vítimas todos os dias no Brasil. Temos procedimentos abertos no Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15º Região denunciando a situação. Para o Sindicato, as aulas só podem ser retomadas de forma presencial nas escolas com a vacinação de todos os trabalhadores, testagem dos servidores e também EPIS.
O Sindicato denuncia agora, também, o absurdo que está em curso pela Secretaria de Educação em expor trabalhadores e estudantes a voltarem para as escolas que estão cheias de mato alto e sem manutenção.
