Em reunião com diretores do STMC, José Tadeu Jorge disse que vai avaliar a necessidade do retorno dos servidores às escolas que começou na última segunda-feira, mesmo antes das aulas presenciais.
De forma enfática e direta, os diretores deixaram claro que não há condições de retorno às aulas presenciais sem a vacinação dos servidores da Educação. Os diretores também criticaram a volta aos locais de trabalho sem a imunização, em unidades nas quais não é possível aplicar todo o protocolo sanitário contra o novo coronavírus e um retorno sem necessidade neste momento dos servidores às escolas. E cobraram a ida dos profissionais as escolas sem fornecer os EPIS aos trabalhadores, que é obrigatório pelo protocolo de combate à Covid-19.
O secretário se compromoteu a reavaliar a questão do retorno dos funcionários às escolas, mesmo sem o início das aulas presenciais marcado para 1º de março. Os trabalhadores estão indo para as unidades desde segunda-feira. O STMC recebeu muitas denúncias sobre as condições das escolas e que não há necessidade de estar na escola para cumprir as funções.
O secretário informou que a vacinação dos profissionais da Educação tem que estar nas diretrizes do Plano Nacional de Imunização (PNI) e que o governo municipal está organizando a ordem de vacinação conforme a determinação do Ministério da Saúde, já que existem poucas doses de vacina disponíveis para os municípios.
O STMC defendeu que a Prefeitura de Campinas comece uma ação política junto ao governo do Estado, do Congresso e da Presidência para que os trabalhadores da Educação sejam incluídos no grupo prioritário. Outras categorias de trabalhadores estão sendo colocadas na lista prioritária. Então, é possível com luta e vontade política incluir os nossos trabalhadores da Educação.
Não vamos aceitar que os trabalhadores sejam expostos e coloquem a vida em risco. Nossa pauta é #VacinaJáParaTodos.
Sem Vacina, Sem Aula.