Senado derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro que impedia o reajuste salarial do funcionalismo público de áreas essenciais, mas deputados votaram a favor do veto e congelamento é mantido até final de 2021.
Na quarta-feira, o Senado derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro a artigo que permitia que Estados e municípios reajustassem salários e promovessem a contagem de tempo de trabalho dos servidores da Saúde que estão na linha de frente de combate ao coronavírus, profissionais da Educação e da Segurança Pública.
Paulo Guedes e Bolsonaro fizeram pressão nos deputados que acabaram votando a favor desse golpe contra os trabalhadores que colocam à vida em risco durante a pandemia. O projeto que foi aprovado e sancionado em maio congelou os salários dos funcionários públicos até o final de 2021. Mas abria exceção para as categorias da linha de frente, só que o artigo foi vetado por Bolsonaro.
Em Campinas, o decretou municipal nº 20.861/2020, de 8 de maio, determinou o congelamento dos salários dos servidores ao vedar o aumento de despesas de custeio de pessoal referentes ao dissidio coletivo durante o ano de 2020.