Prefeitura anunciou que pretende retomar as aulas presenciais em 8 de setembro, seguindo calendário do Plano São Paulo do governo do Estado. Mas Sindicato exige que todas as medidas de segurança para os trabalhadores e alunos sejam adotadas antes do retorno.
A Prefeitura de Campinas diz que pretende retomar as aulas presenciais na rede pública municipal em 8 de setembro. O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) é contra o retorno ainda com a pandemia, mas os governos estão forçando para uma falsa volta à normalidade. 
Diante disso, o STMC vai exigir que, antes de retornarem as atividades nas escolas, sejam apresentados itens como Equipamentos Individuais de Proteção (EPIs) e a infraestrutura necessária para garantir que não exista risco de servidores e alunos serem infectados com o novo coronavírus. Os EPIs devem ser em quantidade suficiente para atender a demanda dos trabalhadores e dos estudantes.
A estimativa do governo municipal para o volta às aulas utiliza o prazo estipulado no Plano São Paulo do governo estadual, que determinou a data no começo de setembro para a volta dos alunos e professores às escolas. Mas para conseguir que a reabertura se efetive, a cidade deve estar na fase amarela do plano de reabertura da economia há 28 dias.
O STMC não vai permitir que os profissionais, os estudantes e as famílias fiquem expostos à contaminação do vírus e de contrair uma doença tão grave, que já vitimou vários funcionários públicos. Estaremos acompanhando de perto as ações do governo municipal e vamos lutar para que não existam riscos de contágio.
De acordo com o governo municipal, o retorno será gradual. Na primeira etapa, as atividades retomam com 20% a 35% dos alunos do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e ensino de qualificação profissional. Será realizado um rodízio entre os alunos. Estudantes com comorbidades ou do grupo de risco continuam com as atividades de forma remota.
A Prefeitura informou que vai manter as aulas virtuais por meio da plataforma Google for Education.
Nas creches municipais e da rede particular (credenciadas à Prefeitura), o atendimento será de apenas 20% dos alunos entre 4 e 5 anos. No caso das crianças com até 3 anos, será necessário esperar pela orientação do Ministério da Educação.
A Prefeitura diz que as escolas vão passar por higienização várias vezes ao dia; que os alunos terão a temperatura aferida na entrada da escola e que os estudantes vão receber um kit com máscara, álcool gel e garrafinha de água. Os monitores de Educação Infantil, professores da Educação Infantil e do Fundamental 1 vão receber máscaras de acrílico.
