Palestra contra o câncer de mama emociona servidoras no STMC

Com uma história de vida emocionante, a servidora Lidia Benages deu uma lição de otimismo e resiliência hoje, na palestra “Prevenção é o Melhor Caminho” , sobre o câncer de mama. O evento, lotado de homens e mulheres, marca a luta do STMC contra a doença na cidade.

 

No salão todo decorado em tons de rosa, com balões, flores e velas, os participantes foram recepcionados com um delicioso café da manhã. Além de contar o seu caminho de cura, Lidia falou de forma prática como prevenir a doença. Ressaltou a importância do autoexame e da mamografia e explicou como a rede de apoio é importante. Ao final da palestra, a servidora entoou: “E a vida? É bonita e é bonita!”, sob os aplausos de todos. Lidia foi presenteada com flores e os participantes também receberam mimos: um bombom para adoçar o dia. O STMC distribuiu ainda certificados de participação.

 

História

Lidia venceu um câncer aos 48 anos. A doença foi descoberta em 2008. Ela precisou retirar as mamas. Hoje, dedica parte do seu tempo ajudando as mulheres a lutarem contra a doença. Compartilha a sua história e informações importantes que ajudam não apenas no tratamento, mas na prevenção. “Durante o tratamento percebi que para vencer precisava fortalecer o meu interior, a minha mente e a minha alma”, disse Lidia em uma de suas palestras no STMC. “As chances de cura são muito grandes. Quando detectada no começo, pode chegar até 99%. Vai depender muito do grau inicial do câncer e do tipo também”, afirma.

 

Diagnóstico precoce é arma contra a doença.

O câncer de mama é a doença que mais atinge as mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa este ano é de 59.700 novos casos. Diagnosticar de forma precoce é uma das maiores armas para a cura. Qualquer alteração na mama pode ser considerada uma suspeita e precisa ser investigada  independentemente da idade da paciente.

 

A recomendação é que a partir dos 40 anos todas as mulheres realizem um exame de mamografia. Caso exista um histórico pessoal ou familiar de predisposição à doença, é recomendado passar por avaliações frequentes. Segundo o INCA, os fatores que aumentam os riscos são: a primeira menstruação antes de 12 anos, fatores genéticos, reposição hormonal, consumo de bebidas alcoólicas, entre outros.