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19/08/2016

PL 960/2014 que impõe a Escola Sem Partido no Estado de São Paulo é rejeitado


Foto: Jeferson Rodrigues
A Comissão de Educação (composta pelos seguintes partidos: PSB, PSOL, PRB, PT, PCDOB, PSD E PSDB) da Assembléia Legislativa de São Paulo rejeitou nessa terça, 16, dois projetos de lei que tramitam na Casa para instituir no Estado o programa do grupo Escola sem Partido, é um retrocesso para nosso ensino, pois engessa a escola, limita a liberdade dos docentes e mina a capacidade crítica dos estudantes. 

Este PL quer estabelecer princípios para a educação nacional, quando já temos Constituição Federal e a lei de diretrizes e bases já determinam esses princípios. As propostas foram apresentadas por dois deputados, Luiz Fernando Machado (PSDB) e José Bittencourt (PSD), em projetos diferentes, mas com textos iguais.

O relatório apresentado pela Comissão de Educação foi aprovado por unanimidade. Para ele, a proposta é inconstitucional, “tendo inclusive, motivado a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão a emitir nota técnica em que diz que o programa coloca o professor sob constante vigilância”.

Projetos de Lei do Escola sem Partido, idealizado para combater uma suposta doutrinação de esquerda que professores praticariam nas escolas, também tramitam no Congresso e em outras seis Assembleias Legislativas. Quase todos reproduzem o texto do programa que veda o ensino de “conteúdo que possa estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos pais e responsáveis”. 

O STMC acredita na escola pública como um meio de debate, de troca de informações e aprendizado.

Fonte: Câmara Legislativa de São Paulo

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