SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
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12/02/2009

Ordem de Serviço 01/2009 provoca paralisação

Segunda-feira, dia 16/02, educadores vão parar !!!

Monitores do serviço público municipal, reunidos, quarta-feira (11/02/09), em plenária, no Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas decidiram: PARALISAÇÃO GERAL, na próxima segunda-feira, dia 16/2. Os profissionais protestam contra a Ordem de Serviço nº 01/2009, publicada pelo Governo Hélio, no último dia 30/01/09.

Com a Ordem, o Governo Hélio determina, por meio de seu Secretário de Educação, Graciliano de Oliveira Neto, a jornada de trabalho em forma de revezamento semanal e engessa a formação continuada destes profissionais da educação.
 
Na plenária, os monitores reafirmaram: a ORDEM DE SERVIÇO SME nº 01/2009 É UM RETROCESSO PARA A VIDA PROFISSIONAL DOS MONITORES. Nos últimos anos, esses profissionais travaram uma luta árdua e conquistaram a jornada de 32 horas semanais.

Agora, com esta ORDEM DE SERVIÇO (SME n ° 01/2009), a Formação Continuada dos monitores foi imposta, de forma unilateral,  ignorando a proposta já formulada pelos próprios profissionais.

Reivindicações dos monitores:

- "Não concordamos com o modelo estabelecido, nem para a JORNADA e nem para a FORMAÇÃO. Queremos estabelecimento do horário fixo de trabalho (manhã e tarde) e que a formação seja em todas as esferas: dentro e fora da escola; com universidades públicas, cursos da Rede Municipal, cursos na EGDS". 
 
- "Queremos o resgate de como foi pensada a formação por ocasião da redução da jornada, no ano de 2004, pois uma coisa estava amarrada à outra".

Ordem de Serviço impõe mudança radical no trabalho dos monitores infanto-juvenil e na qualidade de atendimento às crianças.

Monitor: veja o que a ordem de serviço do Governo Hélio vai fazer com sua vida!

ATAQUES À QUALIDADE DE ATENDIMENTO À CRIANÇA E À POPULAÇÃO
 
O esquema de revezamento de jornada de trabalho para os monitores prejudica a qualidade de atendimento às crianças. Os meninos e meninas serão atendidos a cada hora por um profissional diferente. Isso quebra o vínculo afetivo, pedagógico, etc...

TRABALHO PEDAGÓGICO COMPROMETIDO

Só o Governo Hélio não vê que o revezamento compromete o trabalho pedagógico qualificado - com relação ao planejamento, registro de atividades... Além do mais, esta prática de jornada é própria de uma linha de produção de fábrica. Já o profissional de educação trabalha com seres humanos, em plena formação.

ATAQUE DIRETO À ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL E PESSOAL 

Sem rotina de trabalho, sem horários fixos, o trabalhador não tem vida pessoal, sem possibilidade de assumir compromissos (a médio ou longo prazo). A BUSCA PELA FORMAÇÃO PROFISSIONAL FICA INVIÁVEL.

UM ATAQUE BRUTAL ÀS RELAÇÕES TRABALHISTAS

A saúde do monitor fica abalada. Seus horários de alimentação e cuidados básicos pessoais serão diferentes no decorrer das semanas.


Fonte: STMC

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