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18/03/2008

Habitação: CUT faz parceria com Caixa Econômica Federal

Na segunda-feira (17), a Central Única dos Trabalhadores assinou um convênio com a Caixa Econômica Federal para disponibilizar linhas de crédito consignado de habitação popular. Na solenidade realizada na sede da CUT, estavam presentes o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula; o secretário geral da CUT nacional, Quintino Severo; o vice-presidente de Atendimento Distribuição da Caixa, Carlos Borges; o superintendente nacional Caixa - SP, Maurício Quarezemn, e o superintendente regional da Caixa na Sé, Henrique Carlos Parra Parra.

A parceria inédita, entre as duas instituições visa disponibilizar linhas de financiamento habitacional aos empregados dos setores públicos privados.

A concessão será destinada na modalidade individual, com recursos do FGTS e Caixa Econômica Federal, e a Central, por sua vez, exigirá taxa de juros mais baixas que as praticadas atualmente, e que o programa atenda o trabalhador que não possua faixa salarial para financiamento. Uma das condições impostas pela CUT foi a de criar linhas que garantam a concessão de financiamento habitacional para trabalhadores com renda inferior a R$ 1 mil mensais.

Para o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula, a ação demonstra a preocupação da CUT com o grande número de trabalhadores que vivem em situações precárias de moradias. "Essa será uma grande oportunidade para o trabalhador que muitas vezes mora junto com parentes, adquirir sua própria residência. Essa parceria proporcionará oportunidade para pessoas de baixa renda".

A estimativa da CUT é a de que pelo menos 977 mil sindicalizados terão condições especiais, de financiamento habitacional.

No evento o Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de São Paulo e Taboão da Serra foi o primeiro a assinar convênio baseado no acordo fechado entre CUT e Caixa.

A decisão da Central de buscar um acordo como esse faz parte de uma mudança no foco de atuação. O presidente da CUT-SP, Edílson de Oliveira, explica que nos últimos quatro anos 96% das categorias profissionais obtiveram reajuste salarial acima da inflação no período. Além disso, alguns sindicatos negociaram acordos que garantem remuneração extra, como o 14º e até 16º salário, a partir da distribuição de lucros e resultados. "Achamos que com os ganhos salariais obtidos nos últimos anos, precisávamos avançar para outros temas sociais, como o acesso à moradia. O acordo com a CEF decorre disso", disse.

O secretário geral da CUT Nacional, Quintino Severo acredita que o passo dado pela CUT-SP deverá ser seguido por outras Centrais Sindicais do país. "A CUT-SP sendo a primeira Central a firmar um convênio de linhas de crédito de habitação popular com uma instituição financeira, deu um grande passo para que a CUT Nacional possa estender o projeto para todo o país".


Fonte: Portal CUT

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