O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 5,4% em 2007 em relação ao ano anterior, divulgou nesta quarta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado atingiu R$ 2,6 trilhões. Entre os setores da economia, o de melhor desempenho foi a agropecuária. Em 2006, a alta do PIB total havia sido de 3,8%. Originalmente, o divulgado foi 3,7%, mas o IBGE revisou o número. Também houve mudança na taxa do PIB em 2005, indo de 2,9% para 3,2% O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas no país num determinado período (saiba como ele é calculado). O PIB per capita, divisão do PIB total pelo número de pessoas residentes no país, teve um crescimento real de 4% em relação a 2006, alcançando R$ 13.515. No último trimestre do ano passado, a economia do país expandiu-se 6,2% em relação a período equivalente de 2006 e 1,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2007. Analistas de mercado tinham uma previsão menos otimista para a taxa anual. A última pesquisa Focus do ano passado (levantamento que o Banco Central realiza semanalmente com cerca de cem instituições financeiras sobre os rumos da economia brasileira) mostrava que especialistas previam um crescimento em torno de 5,2% para todo o ano de 2007. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que a economia do país teria crescido acima de 5%, mas afirmou que o número ficaria "entre 5,2% e 5,3%". A previsão de Mantega é de que a economia cresça 5% neste ano. Para analistas de mercado, a estimativa é de 4,5%, segundo o mais recente boletim Focus. Investimento cresce 13% O consumo das famílias teve sua quarta alta seguida, desta vez de 6,5%. Os motivos foram, segundo o IBGE, o crescimento de 3,6% da massa salarial real dos trabalhadores e a alta de 28,8% no crédito dos bancos para pessoas físicas. A despesa do consumo da administração pública cresceu 3,1%. As exportações aumentaram 6,6%, enquanto as importações saltaram 20,7%. Segundo o IBGE, desde 2006 o crescimento das importações é superior ao das exportações.
A chamada formação bruta de capital fixo, dado que indica os investimentos, avançou 13,4%, maior percentual desde que a série começou a ser calculada, em 1996.
Fonte: Folha On Line