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25/08/2011

Saiu na Imprensa: CÂMARA AFASTA DEMÉTRIO

Vereadores aprovam apuração e saída temporária do novo prefeito; Serafim ocupará o cargo

Nos últimos cinco dias, Campinas assistiu a desintegração do poder público. Após a cassação histórica do então prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), na madrugada do último sábado,e da posse do vice Demétrio Vilagra (PT) anteontem, os vereadores promoveram na sessão de ontem mais uma alteração no conturbado xadrez político da cidade. Demétrio foi afastado temporariamente de seu cargo com 29 votos favoráveis e quatro contrários, e ainda sofrerá um processo de cassação, com o aval dado pela Câmara, com a mesma votação, para a abertura de uma Comissão Processante (CP). Com isso, o Município ganha seu terceiro prefeito em menos de uma semana. Pedro Serafim (PDT), presidente do Legislativo, será o novo chefe do Executivo. Sua posse deverá ser amanhã, assim que a decisão for publicada no Diário Oficial. Assume seu lugar na Casa Thiago Ferrari (PMDB), vice-presidente. A comissão tem até 90 dias para ser concluída.
Caso Demétrio seja cassado em plenário ao término da CP, em três meses a cidade terá uma nova eleição para a escolha definitiva de um prefeito, que poderá ficar no Palácio dos Jequitibás até dezembro de 2012. A decisão se o pleito será direto ou indireto caberá ao juiz eleitoral, Nelson Augusto Bernardes, também responsável pela 3ª Vara Criminal de Campinas, onde correu o Caso Sanasa nos últimos meses. Caso a cassação não seja decidida este ano, não haverá novas eleições e Serafim segue como prefeito.
O resultado provocou uma reação eufórica no plenário. “Está escrito, o que será, será...”, disse o petista Jaírson Canário, que votou contra o afastamento. “Fiz a minha parte”, lamentou Josias Lech (PT), líder do governo de Demétrio.
Sorteado presidente de mais uma comissão, Rafa Zimbaldi (PP) disse que, se houver necessidade, parte do que foi levantado na CP de Hélio poderá ser usada na investigação de Demétrio.

Recurso
Dois dias após reassumir o posto mais importante da cidade, o PT terá de deixar o comando do governo enquanto recorre à Justiça. A decisão de questionar no Judiciário o posicionamento da Câmara foi anunciada ontem pelo líder de governo, Josias Lech (PT), que ainda fez duas interrupções na sessão na tentativa de alegar irregularidades jurídicas nos requerimentos.
O primeiro questionamento foi em relação à validade da abertura da CP, já que as denúncias que pesam sobre ele foram feitas antes de o petista assumir a chefia do Palácio dos Jequitibás. O pedido foi negado pelo presidente da Casa após a formulação de um parecer jurídico. Outra interrupção de Lech foi para questionar a condução da sessão por Serafim, que teria interesses em afastar Demétrio por ser o próximo na linha de sucessão na Prefeitura. Um novo parecer jurídico rejeitou o pedido. Segundo Serafim, o Regimento Interno da Casa não prevê que o presidente não possa participar e conduzir o processo.
A sessão começou às 18h foi marcada por tumultos e por provocações entre integrantes do PT e de um grupo que apoiava a saída de Demétrio. Os vereadores também utilizaram a tribuna para defender e atacar o atual governo. Horas antes, o advogado de Demétrio, Hélio Silveira, já se pronunciava sobre o possível afastamento. “Se ele for afastado, nós não vamos nos conformar porque é inconstitucional.”

Fonte: Correio Popular

Fonte: Correio Popular

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