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05/12/2011

SAÚDE: Servidor para atividades em postinho precário (saiu na imprensa)

Enquanto 26 funcionários do Módulo de Saúde Rosália trabalham no atendimento a cerca de 200 pessoas por dia em uma casa de três quartos improvisada, o Centro de Saúde do bairro, localizado a poucos metros de distância, está praticamente pronto, mas fechado. Faltam acertar detalhes no acabamento, mas a obra não é concluída por causa de entraves burocráticos que foram potencializados pela crise que vive a Prefeitura.

A empresa responsável pela construção, que custou R$ 963 mil, pediu mais dinheiro para concluir o trabalho. E, segundo a Secretaria de Saúde, a liberação de verbas é algo que demanda tempo. O valor pedido não foi revelado pela Prefeitura.

O impasse, porém, prejudica o trabalho dos servidores da unidade, que pararam o atendimento ontem para protestar. “Enquanto a coisa não se resolve, funcionários e usuários correm riscos nesse local”, disse ontem o enfermeiro Jorge Mendes Ávila. Na última segunda-feira, parte do reboco do teto da cozinha caiu, revelando problemas estruturais na laje. “Aqui seria a cozinha, mas é usada pelo setor administrativo e como sala de reuniões. Por sorte ninguém estava aqui quando o acidente aconteceu”, afirmou o funcionário.

A casa é apertada para acomodar todos os funcionários, mas atende cerca de 200 pessoas por dia. Lá são feitas consultas, exames, inalação e vacinação, entre outros procedimentos. Materiais como fichas, medicamentos, e insumos para o atendimento são amontoados em cima de estantes. Alguns materiais como cadeiras são armazenados na associação de bairros, conforme servidores.

Há apenas dois banheiros, um para os funcionários e outro para os usuários. Em um deles há um grave problema de infiltração. A área de serviço é pequena para acomodar todos os produtos necessários para a desinfecção do ambiente, como requer a Vigilância Sanitária. E parte da parede da enfermaria está coberta de mofo.

Uma grande rachadura no teto da farmácia expõe a falta de manutenção do prédio. “Essa casa foi comprada pela associação de moradores do bairro para a Prefeitura fazer o centro de saúde. Eles disseram que iriam fazer a manutenção, mas não fizeram. É uma vergonha. Sou pedreiro e sei os danos que isso pode provocar”, conta o conselheiro de saúde local Albertino Barbosa.

A sala de espera é um corredor. “Quando chove, isso aqui alaga”, diz o enfermeiro. Outro problema recorrente é a perda de vacinas quando ocorre interrupção no fornecimento de energia. Os funcionários contam que, quando a eletricidade falta durante o expediente, os servidores usam veículos próprios para levar o material até o CS Anchieta, no bairro vizinho. “Vacinas são caras, não podem ser perdidas assim”, reclama o conselheiro regional de saúde Jair Afonso.

Fonte: Correio Popular

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