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29/07/2011

Saiu na imprensa: Promotor vai rever denúncia de funcionários fantasmas da prefeitura

Após ouvir testemunha, MP entendeu que crime é diferente do que consta na denúncia

A Promotoria de Justiça vai rever a denúncia contra dois servidores públicos de Campinas e um ex-funcionário da prefeitura. Eles foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por suspeita de estelionato e falsidade ideológica porque estariam envolvidos no caso de funcionários fantasmas da administração municipal em 2008. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), o promotor Alexandre Montegomere Wild entendeu que houve um delito diferente do que foi apontado nas investigações até o momento, depois do depoimento de uma testemunha na tarde desta sexta-feira (29). Na semana passada, outras três pessoas foram ouvidas como testemunhas.

Um dos réus é Israel Mazzo, que em 2007 era vereador de Jaguariúna e diretor-geral do Legislativo de Campinas. Segundo a denúncia, ele recebia cerca de R$ 13 mil para trabalhar na Administração Regional 7 (AR-7) sem nunca comparecer no local. A confirmação de frequência de Mazzo, que foi emprestado pelo então presidente da Câmara Municipal Aurélio José Carlos à AR-7, era atestada pelo ex-administrador da Regional Sylvio Pires dos Campos Neto e pelo ex-coordenador Maurício Simões Augusto. Foram eles que assinaram a folha com o ponto de Mazzo durante o ano de 2007 e, por isso, respondem por falsidade ideológia. Após as denúncias, a prefeitura abriu uma investigação que apontou que Israel era mesmo funcionário fantasma.

Israel Mazzo ainda ocupa o cargo de diretor-geral da Câmara Municipal de Campinas. Já Maurício Simões Augusto trabalha como assessor do vereador Thiago Ferrari (PMDB) e Sylvio Pires dos Campos Neto foi desligado da AR-7.

Os réus não chegaram a ser ouvidos e a denúncia deve ser aditada para que o caso possa prosseguir. O pedido de aditamento será feito pelo promotor, autor da denúncia, ao próprio Ministério Público.

A assessoria de imprensa do TJ-SP não informou quais seriam as mudanças no processo.

 

 


Fonte: EPTV

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