Funcionários reclamam das novas medidas adotadas pela gestão da empresa SPDM
O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas realizou uma assembléia, no dia 3 de julho, com os trabalhadores do Complexo Ouro Verde. Entre os principais problemas discutidos e colocados pela categoria estão: 1- O atual desrespeito da SPDM (Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina) perante o funcionalismo do Complexo Hospitalar Ouro Verde e demais problemas que surgiram com a nova 2-As alterações radicais no horário de trabalho dos funcionários. 3 - O assédio moral praticado pela nova administração contra os servidores públicos. 4- As mudanças na estrutura e no espaço de trabalho e as novas regras absurdas, como proibir que os funcionários transitem, no local de trabalho, com bolsas e sacolas. Segundo as novas regras, só é permitido circular com uma necessarie dada pela administração Unifesp/SPDM. 5-Retirada dos beliches e eliminação dos espaços de descanso para quem fica de plantão. 6-Ausência de tabela estruturada de folgas. 7-Discriminação do quadro de funcionários efetivos do Hospital. Entenda mais sobre a terceirização do Ouro Verde: o O prefeito de Campinas, Dr. Hélio, autorizou, em junho deste ano, um convênio de mais de R$ 78 milhões, entre a Unifesp e a Prefeitura de Campinas para administrar o Complexo Hospitalar Ouro Verde. oComo se não bastasse, a gestão do Hospital foi transferida à empresa SPDM, entidade que só tem olhos para a saúde pública como um negócio altamente lucrativo. oA lógica da gestão terceirizada SPDM é só se apropriar de recursos e verbas da saúde, não se preocupando com a qualidade dos serviços prestados. Diante deste ataque, orquestrado pelo Governo Hélio, ao Sistema Único de Saúde, uma Ação Popular, foi protocolada, no dia 1º de julho pelo servidor público, Jardison Tadeu Paranatinga, pedindo a nulidade do convênio entre a Prefeitura e a Unifesp/SPDM. oO contrato em questão viola a Constituição Federal, que determina: nenhum servidor pode ser contratado sem concurso público; também abre brecha para a terceirização e até "quarteirização" de serviços de saúde em Campinas, além de conter outras irregularidades. Por conta disso, não podemos ficar reféns desse modelo de saúde imposto pelo Governo Hélio, que pretende transferir recurso público para a iniciativa privada, prejudicando os trabalhadores e a população já tão sofrida.
administração.
Fonte: STMC