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22/08/2011

Saiu na Imprensa: Cassação repercute entre popular e políticos

Nas ruas, campineiros apoiaram resultado e acham que pode melhorar

A cassação de Hélio de Oliveira Santos (PDT) repercutiu entre os campineiros. Nas ruas da cidade, o dia de ontem foi de comentários e opiniões. Autoridades políticas avaliaram a decisão da Câmara de maneiras distintas. Moradores da cidade entrevistados pelo TodoDia acreditam que o impeachment foi bom para o município.
É o caso do operário Egnaldo Amorim, 51, que apoia a iniciativa tomada pelos vereadores na madrugada de ontem. “Campinas pode melhorar agora. Acho que foi bom, porque havia muitas irregularidades”, disse.
A funcionária pública Aurora Gonçalves, 51, compartilha a mesma opinião e espera que a cidade melhore. “Foi bom, não sei como será com o vice, mas acredito que a cidade ganhou com isso”, afirmou.
Para o estudante de arquitetura André Elias, 22, a medida deve servir de lição aos sucessores de Hélio.

POLÍTICOS

A deputada estadual Célia Leão (PSDB) postou em seu blog mensagem de apoio aos vereadores tucanos que votaram pela cassação. “Campinas merece respeito e este respeito foi resgatado hoje.”
Para o deputado estadual Feliciano Filho (PV), a decisão reflete a opinião popular.
Guilherme Campos (DEM), deputado federal que foi vice-prefeito de Hélio no primeiro mandato do pedetista (2004-2008), acha que a figura do vice-prefeito será questionada e a administração da cidade ficará prejudicada.
Jadirson Tadeu Cohen Paranatinga, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas, diz que a categoria “está de ‘alma lavada’”. “Não apenas porque o prefeito caiu, mas também porque o próximo político que administrar a cidade pensará duas vezes antes de desrespeitar o dinheiro público.”
Para o prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, que recentemente trocou o PDT pelo PMDB - e disse que um dos motivos, mas não o principal, foi justamente o fato de haver acusações contra o pedetista -, Hélio recorrerá à Justiça. “Se conseguir (voltar ao cargo), é porque não tem nada contra ele nesse momento. Se não conseguir, indica que a Câmara pode estar com a razão.”


Fonte: Jornal Todo Dia

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