SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
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21/10/2009

Trabalhadores da POLI 2 retomam atividades, mas luta está só no começo!

Não devemos esquecer: para termos condições trabalho decentes será preciso grande empenho da administração nas reformas e conseqüente mudança do prédio onde está a POLI 2

 

Após intenso período de discussão visando a solução dos terríveis problemas de estrutura e instalações da Poli 2,  os trabalhadores decidiram retomar, a partir das 7h desta quarta-feira (21/10), o atendimento à população.

A decisão foi a partir de garantias mínimas imediatas (instalação da calha de isolamento para evitar nova contaminação do reservatório da caixa d`água pelo esgoto, nova análise da água do prédio e reconhecimento por parte da Prefeitura e Secretaria de Municipal de Saúde de que as reivindicação colocadas são justas e têm méritos). Além de todos os problemas que levaram à paralisação, na terça-feira (21/10), logo pela manhã, uma explosão ocorreu no painel de força de entrada. O incidente não foi inédito!!!

Contudo, depois de 4 dias de manifestação pacífica, protesto, denúncias e muita conversa com os Secretários e representantes da Prefeitura, somente os primeiros passos foram dados para percorrer o caminho que leva à solução das precárias e desumanas condições de estrutura da POLICLÍNICA 2.

As condições da POLI 2 são insustentáveis e nada foi feito pelo Governo de Dr. Hélio. Não foi por falta de alerta, documentos e solicitações formais dos trabalhadores desta unidade e do Sindicato, entre demais órgãos de classe, que estiveram junto ao poder público para revelar os problemas do local de atendimento de saúde pública. Por isso, será necessário acompanhar passo - a- passo aquilo que foi prometido pelas autoridades que passaram por aqui nestes últimos dias.Em reunião com os trabalhadores e sindicato na unidade, o Secretário Municipal de Saúde, Francisco Kerr Saraiva, reconheceu as condições deterioradas do prédio e considerou justas as reivindicações dos trabalhadores que culminaram na paralisação da unidade policlínica. Mesmo se recusando a assinar qualquer acordo oferecido pelo sindicato, o secretário se comprometeu com alguns encaminhamentos:

  1. A manter uma equipe técnica (com engenheiros, empresa de reparos técnicos elétricos e hidráulicos) ficarão no prédio para iniciar uma reforma para que as condições mínimas estejam garantidas até solução maior;
  2. A cumprir as garantias imediatas para volta das atividades até que se solucione de vez o problema, com a mudança da policlínica para outro prédio.

 

Trabalhadores e sindicato documentam tudo

 

  • Foi redigido e assinado pelos funcionários (médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem e de Raio X, auxiliares de enfermagem, técnicos  de enfermagem e de Raio X, assistente Social, auxiliares de enfermagem, guardas e serventes) e sindicato e protocolado ao Prefeito, Secretário Municipal Saúde, Secretário Municipal Assuntos Jurídicos, Diretor de Saúde e Conselho Municipal, um documento completo com todas necessidades urgentes de reparos de estrutura da POLI2. O conteúdo detalha a precariedade das instalações;
  • Foi redigido pelo Dr. Guilherme Serpa e assinado pelos funcionários um documento com todos problemas de estrutura da unidade de saúde e encaminhado ao Conselho Regional de Medicina;
  • Foi redigido breve texto dos compromissos falados pelo Secretário de Saúde, Francisco Kerr Saraiva;

 

Seguindo com a onda de ameaças do Governo Dr. Hélio, o secretário de assuntos jurídicos,Carlos Henrique pinto, veio até os trabalhadores na manhã de terça-feira (20/10), para fazer ameaças: “Não haverá acordo sem funcionamento da unidade; não vamos aceitar nenhuma transação na Justiça; vamos cumprir o rigor da Lei; não vou falar mais com os senhores!”, disse aos berros, em tom de ameaça.

 


Fonte: STMC

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