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26/09/2011

Saúde: Repasses no SUS são foco hoje de depoimentos

CPI da Saúde continua oitivas no plenarinho da Câmara com representantes da Maternidade

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde ouvirá hoje, às 14h30, no plenarinho da Câmara de Vereadores, representantes da Maternidade de Campinas. O foco dos depoimentos será o cumprimento da demanda de atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e também os repasses dos recursos financeiros por meio da Secretaria Municipal de Saúde. “Vamos verificar se o hospital está cumprindo os atendimentos que constam no contrato e se os repasses financeiros estão ocorrendo corretamente, por meio do Município”, disse o vereador Arly de Lara Romêo (PSB), que preside a CPI.

Essa é a terceira reunião realizada pela CPI para colher os depoimentos. Já foram ouvidos anteriormente representantes dos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde. Os depoimentos fazem parte das investigações que apuram a situação da Saúde na cidade. Serão ouvidos hoje o presidente da Maternidade, Carlos Alberto de Figueiredo Côrtes, o gerente-financeiro Cileno Fernandes e o diretor clínico e técnico Marco Antônio Toniolli Spiropulos.

A CPI foi instaurada após indícios de irregularidades em contratos e convênios firmados com a Prefeitura e empresas terceirizadas. A comissão vai apurar ainda os atrasos no repasse de verba ao Hospital Cândido Ferreira, a falta de medicamentos e problemas de manutenção das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). “Queremos saber também como está o atendimento na área de ginecologia e obstetrícia da Maternidade. Se está sendo realizado planejamento familiar, entre outros”, disse Romêo.

A comissão também deverá investigar irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na cidade. “Vamos detectar os problemas e apontar alternativas para solucionar essas questões da Saúde no município. A demanda é enorme e o serviço prestado precisa ser de qualidade”, afirmou o presidente da CPI.

Segundo o vereador, ainda serão ouvidos representantes da Santa Casa de Misericórdia, do hospital Celso Pierro da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas), da Beneficência Portuguesa, do Conselho Municipal de Saúde (CMS), da Secretaria Municipal de Saúde, do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Diretoria Regional de Saúde (DRS-7), além dos usuários. “Estou estudando uma maneira de ouvir a população que utiliza os serviços. Vamos procurar os conselhos populares nas unidades de saúde, e ver o que os moradores têm a dizer sobre o atendimento da saúde pública em Campinas”, disse Romêo.

A CPI instalada no início deste mês tem um prazo de 90 dias para concluir todo o trabalho e produzir um relatório final apontando problemas e possíveis indicativos de soluções. O documento será votado em plenário. Caso haja necessidade, os trabalhos poderão ser prorrogados por mais 30 dias. Além do presidente, integram a CPI os vereadores Artur Orsi (PSDB), Dário Saadi (DEM), Francisco Sellin (PDT), Petterson Prado (PPS), Sérgio Benassi (PCdoB) e Zé do Gelo (PV).


Fonte: Correio Popular

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