O Ministério Público acusa os sete citados por formação de quadrilha, fraudes na lei de licitações e corrupção passiva
A denúncia do Ministério Público que embasou o mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz da 3ª Vara Criminal, Nelson Augusto Bernardes, na noite de quinta-feira (9), acusa os sete citados por formação de quadrilha, fraudes na lei de licitações e corrupção passiva. Além dos sete que tiveram a prisão preventiva decretada, há outros nomes citados.
Um deles é o ex-presidente da Sanasa, Luiz Aquino, que fez as denúncias utilizando a delação premiada. Ele foi envolvido em 14 irregularidades apontadas em contratos da empresa mista. Dos sete mandados de prisão, dois foram cumpridos: estão presos o ex-secretário de Segurança, Carlos Henrique Pinto, e o empresário Marcelo Figueiredo. Os demais, entre eles a primeira-dama Rosely Nassim e o vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT) estão foragidos
Veja as acusações de cada um dos denunciados:
Aurélio Cance Jr. (Ex-diretor da Sanasa) - Formação de quadrilha e oito citações em irregularidades de contratos
Carlos Henrique Pinto (Ex-Secretário de Segurança de Campinas) - Formação de quadrilha
Demétrio Vilagra (Vice-prefeito de Campinas e ex-presidente da Ceasa) - Formação de quadrilha e corrupção ativa em nove ocorrências
Francisco de Lagos (Ex-secretário de Comunicação de Campinas) - Formação de quadrilha
Marcelo Figueiredo (Empresário) - Formação de quadrilha e corrupção passiva em 12 ocorrências
Ricardo Chimirri Cândia (ex-diretor de Planejamento da Prefeitura) - - Formação de quadrilha e corrupção passiva em 12 ocorrências
Rosely Nassin - primeira-dama (ex-Chefe de Gabinete) - Formação de quadrilha, 13 ocorrências de corrupção passiva e oito fraudes na lei das licitações
Clique no infográfico abaixo e confira o esquema do caso.