SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE CAMPINAS
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18/02/2011

Publicado na coluna Xeque-Mate do Correio Popular: O interesse...

Leia a coluna sobre o projeto de privatização por meio do PL das OSs

A pressa da Prefeitura de Campinas em aprovar o projeto que dá o sinal verde para a terceirização de serviços públicos, com a contratação de organizações sociais (OSs), embute uma necessidade iminente: encontrar uma solução para a gestão do Hospital Ouro Verde. Como a Justiça determinou que é preciso haver licitação para a escolha do substituto da Unifesp/SPDM, atual gestora do complexo hospitalar, e a prorrogação do convênio com a entidade se encerra no final deste mês, a Administração corre atrás de alternativas. Ou seja, o convênio com a Unifesp/SPDM terá de ser rompido definitivamente.

O repasse da gestão do Ouro Verde a uma OS — como já ocorre em muitos hospitais de outras cidades—seria uma saída mais rápida e barata do que a criação de uma fundação, por exemplo, como a Prefeitura já chegou a cogitar. Além disso, a aprovação das OSs também poderia  solucionar, ao menos em parte, o imbróglio administrativo do Serviço de Saúde Cândido Ferreira, que se arrasta há anos.

Pontos fracos

O problema é que o projeto do Executivo das OSs tem sofrido forte resistência de servidores, sindicalistas e entidades ligadas à Saúde — além do PT —, que não querem a terceirização dos serviços públicos. Também pesa contra as OSs a falta de transparência na prestação de contas, uma falha apontada com recorrência pelos críticos do modelo. Na segunda-0feira, o movimento contra o projeto reúne seus representantes às 19h30, no Sindicato dos Metalúrgicos.


Fonte: Xeque-Mate

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