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15/06/2011

Saiu na imprensa: Governo Hélio vive hora decisivas

Advogado de Hélio entrega documento para vereadores na tentativa de impedir aprovação do afastamento

O futuro do governo Hélio vive horas decisivas (15). A poucas horas do início da sessão da Câmara dos Vereadores nesta quarta-feira (15), o vereador Valdir Terrazan (PSDB) protocolou o pedido de afastamento do prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, durante a Comissão Processante (CP). A conclusão da CP pode resultar no impeachment do pededista.
Terrazanespera que sua proposta seja aprovada nesta tarde e considera que a Casa deve ser a advogada da população. “A Câmara não deve ser tocada por advogados que defendem o prefeito. O Legislativo deve sim é advogar em favor da população e tem todo o direito de fazer isso”, afirmou.
Sobre a discussão da constitucionalidade de sua proposta, Terrazan afirma que, se os defensores do prefeito não concordam, que busquem na Justiça a reparação. “Eu espero que, uma vez afastado, o prefeito busque na Justiça seus direitos. Na realidade, eu espero primeiro que a Câmara aprove este documento e se posicione a favor do afastamento”, disse. 
Para tentar impedir que a Câmara aprove seu afastamento - são necessários 22 votos dos 33 veredores, o que representa 2/3 - o advogado Alberto Rollo, que defende o prefeito Hélio na CP - entregou agora a tarde uma cópia de juntados jurídicos que comprovam que o requerimento do vereador Valdir Terrazan é inconstitucional. O documento deverá ser entregue pelo líder do governo, Francisco Sellin (PDT) pouco antes da votação. A expectativa de Rollo é a de que a sua tese ajude favoravelmente o prefeito a não ter o requerimento colocado em votação. 'Estamos confiantes', disse Rollo nesta tarde. 
Na tarde de terça-feira (14), Rollo fez críticas aos trâmites da CP. O advogado afirmou que existem erros cometidos pelos integrantes da comissão e que isso compromete o projeto dentro do Legislativo. “Os membros da comissão diziam que a defesa não poderia ter acesso aos documentos contra o prefeito porque eram sigilosos e não faziam parte do processo. A posição foi radicalmente mudada. A comissão errou. O primeiro erro reconhecido foi o da documentação. O segundo foi a limitação no número de testemunhas. Inicialmente, apenas dez testemunhas podiam ser ouvidas. Mas, agora, tenho o direito de ouvir 20. Se a comissão erra todo dia e toda hora, eu não tenho dúvida de que vai cometer outros erros. Se esse requerimento for levado à votação, será mais um erro”, disse Rollo.
O advogado ainda afirmou que o afastamento de Hélio nada mais é do que uma briga política em Campinas. “O julgamento político maior é o julgamento da população. É o povo quem vai decidir se aquele político age bem ou age errado. O que eu vejo aqui é uma disputa de poder. De alguém que está fora da política há mais de 20 anos e está desesperadamente e alucinadamente com vontade de retornar. Eu falo da oposição. Aqui são duas correntes, quem está dentro e quem está fora. Então, quem está fora quer entrar, e está usando todos os mecanismos para isso”, disse Rollo.

Fonte: RAC


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