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14/06/2011

Veja esta notícia: Processo que pede cassação do prefeito de Campinas avança

Desenrolar do caso Sanasa

A Câmara Municipal de Campinas considerou insuficiente a defesa apresentada pelo prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), o dr. Hélio, sobre um suposto esquema de fraudes na prefeitura e decidiu dar prosseguimento ao processo de impeachment.

A decisão foi tomada ontem, depois de uma comissão formada por três vereadores analisar a defesa apresentada pelo prefeito. 

 
Dr. Hélio de Oliveira Santos, prefeito de Campinas, enfrenta processo de impeachment na Câmara dos Vereadores

O processo se refere à suspeita de fraudes em licitações na prefeitura que é investigada pelo Ministério Público e que já resultou na denúncia de 22 pessoas, incluindo a primeira-dama e ex-chefe de gabinete, Rosely Nassim Santos, e o vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT).

Apesar de dr. Hélio não ter sido denunciado pela Promotoria, os vereadores aprovaram, por unanimidade, em 23 de maio, a abertura do processo de cassação dele.

Depois de determinar a continuidade do processo, a comissão tem até o fim de agosto para decidir se pede ou não o impeachment do prefeito. São necessários dois terços dos votos de 33 vereadores para que ele perca o mandato.

No próximo dia 29, serão ouvidas as 20 testemunhas indicadas pelo prefeito. Entre elas, estão os ministros do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), e do Esporte, Orlando Silva (PC do B).

A primeira-dama e ex-chefe de gabinete de Campinas, Rosely Nassim Jorge Santos, está foragida desde sexta-feira

De acordo com o advogado do prefeito, Alberto Rollo, os ministros tiveram contato com dr. Hélio enquanto ele era deputado e poderão falar sobre a sua conduta.

O processo foi aberto a pedido do vereador Artur Orsi (PSDB), que poderá indicar até hoje testemunhas para a comissão. Para ele, o "julgamento político independe de o prefeito estar sendo ou não processado criminalmente".

'GOLPE POLÍTICO'

Em carta à população divulgada hoje, dr. Hélio qualificou o processo de cassação como "tentativa desesperada de golpe político".

Disse ainda que "em nenhum momento" viu ou percebeu sua mulher participar do suposto esquema de corrupção. Ela é apontada pelo Ministério Público como a mentora do esquema que fraudou licitações da companhia de água e esgoto da cidade, a Sanasa.

A primeira-dama, o vice-prefeito e outras três pessoas estão foragidas desde a última sexta-feira, quando tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.


Fonte: Folha de S. Paulo

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