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30/06/2011

Câmara entra em recesso, mas CP continua trabalhos

Comissão Processante continuará a apurar o impeachment contra o prefeito mesmo com a Casa em recesso e sem sessões ordinárias durante o mês de julho

A Câmara dos Vereadores de Campinas entra em recesso nesta sexta-feira (1), período em que não há sessões ordinárias que acontecem em todas as segundas e quartas-feira. Porém, os vereadores continuam a trabalhar em rotina normal, inclusive a Comissão Processante que apura o impeachment contra o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT).

 

O prazo para a CP entregar o relatório que define se o processo que pode caçar o mandato de Hélio expira em 60 dias. Caso seja concluído que há elementos suficientes para o impeachment, os vereadores de Campinas voltam a votar em definitivo se o chefe do executivo continua em suas funções ou deixa o mandato a um ano e meio para seu término.

 

Para o mês de julho pode ser agendados mais três depoimentos de testemunhas de defesa do prefeito que deixaram de ser ouvidas na última quarta-feira (29). São eles o deputado federal Guilherme Campos (DEM), o deputado estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, e o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

 

Além dos depoimentos, o vereador Rafa Zimbaldi (PP) afirma que a CP irá se reunir na próxima semana para deliberar sobre requerimentos que serão impostos nesta quinta-feira (30). 'Nós da Comissão nos reuniremos semana que vem para deliberar sobre os requerimentos que a defesa e acusação prometeram enviar à Câmara. A Casa vai interromper as atividades amanhã, porém continuaremos trabalhando para decidirmos sobre o processo de impeachment, afirma Zimbaldi

 

Quanto ao término do prazo para entrega da decisão sobre o impeachment do prefeito, Zimbaldi garante que farão diligências até o fim do prazo. 'Tudo vai depender agora das possiveis diligências que faremos sobre a administração pública e temos até o fim de agosto para entregarmos nosso relatório.' disse o presidente da CP.

O processo de impeachment foi instalado na Câmara dos Vereadores de Campinas pelo vereador Artur Orsi (PSDB) em maio e desde a instalação da Comissão

Processante, o prefeito continuou em suas funções. Ao todo, quatro votações foram feitas no plenário para tentar afastar o prefeito durante o processo, mas nenhuma obteve sucesso

Em depoimento à CP, Hélio defendeu sua mulher Rosely Nassim Jorge Santos, sua ex-chefe de Gabinete, que é acusada de envolvimento em fraudes de contratos da Sanasa e definiu o processo de impeachment como manobra política da oposição, uma vez que em investigações do Ministério Público seu nome não consta como suspeito em nenhum processo.

 

O advogado de Hélio, Alberto Rollo, afirma que o MP não acusa o prefeito de nada, sendo assim, não existe motivo para o afastamento do prefeito. 'Foi um dia bastante cansativo, mas, para efeito de defesa, o trabalho foi absolutamente bem feito. É obrigação da acusação provar as suas alegações. E, como o próprio Ministério Público diz que o prefeito não praticou nenhum ato, então, tenho certeza que o resultado do julgamento na Câmara só pode ser um.' afirma Rollo.


Fonte: RAC

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