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25/05/2017

STMC vai à Brasília se manifestar a favor da renúncia de Temer e contra as reformas trabalhista e previdenciária

O protesto intitulado Marcha das Centrais/Ocupa Brasília foi organizado pelas centrais sindicais e ganhou o apoio de movimentos sociais e partidos políticos que se opõem ao governo.


Vicente Celistre, Tadeu Cohen, Carlos Cerqueira e Joilson Cardoso /
Cerca de 150 mil pessoas de todo o país pediram a renúncia do presidente e criticaram as reformas trabalhista e previdenciária, nesta quarta-feira, 24, durante manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
 
O protesto intitulado Marcha das Centrais/Ocupa Brasília foi organizado pelas centrais sindicais e ganhou o apoio de movimentos sociais e partidos políticos que se opõem ao governo. O PSB garantiu apoio ao movimento, que contou com a participação de militantes e representantes de segmentos sociais do partido.
 
A Executiva Nacional do partido fechou questão contra as reformas e em apoio a PEC para a realização de eleições diretas. Diante das graves denúncias contra, o partido também decidiu, por unanimidade, apoiar a renúncia do presidente da República e referendar a iniciativa do presidente nacional Carlos Siqueira, que subscreveu pedido de impeachment
 
A mobilização tomou conta da capital do país desde as primeiras horas da manhã. Milhares de pessoas se concentraram inicialmente na área central da cidade e no começo da tarde se deslocaram em direção ao Congresso Nacional. A essa altura, já eram mais de uma centena de milhares de manifestantes, com bandeiras, faixas, enormes bonecos e balões.
 
Os carros de som entraram pela esplanada e estacionaram de frente para o Congresso, respeitando a área de isolamento estabelecida pela polícia. De cima dos caminhões se revezaram centenas de políticos, sindicalistas e líderes sociais em discursos críticos à permanência de no governo e às suas reformas liberalizantes.
 
O senador (AP) representou o PSB no ato, acompanhado da senadora (BA) e da deputada (AP). Ao final da tarde, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que decretou a “ação de garantia da lei e da ordem” na Esplanada dos Ministérios e, com isso, as Forças Armadas passarão a reforçar a segurança na região até o dia 31 deste mês. Em nota, o ministério informou que “serão 1,3 mil militares do Exército e 200 fuzileiros navais” atuando. Organizações não governamentais de direitos humanos criticaram a medida. Houve conflito entre grupos de manifestantes e a polícia.
 
Na avaliação de Joilson Cardoso, secretário nacional do Sindicalismo Socialista Brasileiro (SSB), a marcha superou as expectativas dos organizadores e a grande adesão representa a revolta dos trabalhadores com as graves denúncias de corrupção contra o governo e as medidas que acabam com direitos fundamentais de trabalhadores e aposentados.
 
“Foi uma grande demonstração de força da classe trabalhadora que acende o pavio da revolta do povo brasileiro. Essa iniciativa de hoje desencadeia um processo que só terminará com a saída do presidente e a realização de eleições diretas”, afirmou Cardoso, durante o ato.
 
“Estamos chamando o povo para a rua, para assumir a responsabilidade que lhes compete. Essa é a visão do Partido Socialista Brasileiro e dos movimentos sociais: a solução para a crise é povo que dará”, defendeu.
 
Enquanto se realizava a marcha na esplanada, no plenário da Câmara dos Deputados, parlamentares governistas e de oposição travaram intenso debate – os primeiros tentando votar medidas provisórias de interesse do Planalto, os outros, entre eles vários socialistas, defendendo a suspensão da sessão por conta dos protestos. Deputados ocuparam a mesa diretora com cartazes com os dizeres “A Câmara deve ser aberta e transparente”. Ao final do dia, as bancadas que se opõem ao governo deixaram o plenário em sinal de protesto. E a sessão prosseguiu.
 
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), divulgou nota em que afirma que o seu governo “tem primado por garantir o direito constitucional de livre manifestação”, orientação dada à Secretaria de Segurança. Na mensagem, divulgada em seu perfil no Facebook, Rollemberg disse que “a maioria dos manifestantes protesta de maneira pacífica e democrática na capital federal”, apenas “alguns grupos optaram pela violência como forma de protesto”.
 
Afirmou que “é dever do Estado garantir o direito à manifestação para que todos possam se expressar de forma respeitosa, sem colocar em risco a integridade das pessoas e do patrimônio público”. Ao final, expressou seu “total repúdio a todo tipo de violência”.
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Fonte http://www.psb40.org.br


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